Eu tenho uma mania. Procuro pedaços meus em outras pessoas. Admito, é uma mania muito feia, principalmente, quando não acho pedaço nenhum.
Já achei possíveis pedaços, os coloquei nos braços e os embalei com canções de ninar. Eles cresceram, criaram vontade própria e foram embora. Fiquei incompleta novamente.
Mas, eu preciso de pelo menos um pedaço. Um que me faça sair daqui e voar livremente. Ele vaga por aí, nessa imensidão de mundo, todas as pessoas tem um desses, existem uns falsos, uns que brilham e quebram, mas, tem o verdadeiro. E é sim uma mania feia procurá-lo, porque ele sempre aparece e abranda o vício de alguns seres incompletos. Mesmo assim vou hastear uma bandeira, fazer minhas poesias, gritar que estou aqui até que ele me veja. Só para garantir que ele passou por mim e não me viu.
Já achei possíveis pedaços, os coloquei nos braços e os embalei com canções de ninar. Eles cresceram, criaram vontade própria e foram embora. Fiquei incompleta novamente.
Mas, eu preciso de pelo menos um pedaço. Um que me faça sair daqui e voar livremente. Ele vaga por aí, nessa imensidão de mundo, todas as pessoas tem um desses, existem uns falsos, uns que brilham e quebram, mas, tem o verdadeiro. E é sim uma mania feia procurá-lo, porque ele sempre aparece e abranda o vício de alguns seres incompletos. Mesmo assim vou hastear uma bandeira, fazer minhas poesias, gritar que estou aqui até que ele me veja. Só para garantir que ele passou por mim e não me viu.
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